No antigo bairro Coqueirinho, hoje Parquelândia e Amadeu Furtado, por volta de 1951, foi construído um conjunto habitacional para funcionários de indústrias de Fortaleza. O conjunto chama-se Vila dos Industriários, e encontra-se encravado o bairro Parquelândia. Está localizado em dois quadriláteros formados pelas ruas Azevedo de Bolão, José Lourenço, Padre Guerra e General Piragibe. E outro pelas ruas Pedro de Queiroz, Padre Guerra, General Piragibe e Dom Manuel de Medeiros. Onde fica a Agência do INSS Parquelândia e próxima a Sede da Regional III da Prefeitura de Fortaleza.
A Vila dos Industriários foi construída pelo IAPI (Instituo de Aposentadoria e Pensões dos Industriários). Entre suas atribuições o órgão foi responsável por política pública de habitação do Governo Federal. Construiu e financiou vários projetos de habitação no país. Em Fortaleza, além da Vila dos Industriários, edificou os conjuntos Waldemar Falcão e Mondubim; as Vilas Ipiranga, da Capesp, dos Ferroviários (Aldeota), e do IAPI.
A pedra fundamental do que seria a Vila dos Industriários foi lançada em 1º de maio de 1939. A época, essa parte da cidade era um grande matagal com muitas lagoas e açudes, como o Açude Coqueirinho, onde fica localizado o quarteirão do INSS. A Vila dos Industriários abrigou, por muitos anos, a feira livre da Parquelândia. Um comércio forte que desapareceu com o surgimento das lojas de supermercados da região, diferentemente do que aconteceu em outros bairros de Fortaleza. As casas construídas em estilo da época sofreram reformas e foram descaracterizadas de sua originalidade.
Entre os moradores ilustres
da Vila dos Industriários, o
ex-atleta de futebol, Artur Ribeiro do
Carmo Filho. Nasceu em Fortaleza no dia 5 de dezembro de 1949. Jogou 391 partidas pelo time alvinegro, sendo Tetracampeã cearense (1971, 1972, 1977 e
1978). Artur tinha os apelidos de
Arthurzão e
Arthur Pai d´Égua. Jogava em todas as posições de
linha. Atou ainda por Botafogo do Rio de Janeiro (quando foi treinado
por Telê Santana e João Saldanha), Fortaleza,
Ferroviário, Vitória da Bahia, Rio Branco do Acre, Tiradentes do Piauí, Treze
de Campina Grande. Na função de técnico, esteve à frente do Ferroviário. Artur faleceu aos 58 anos de idade, em
31 de julho de 2007, de um enfarte fulminante.
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