sexta-feira, 10 de março de 2017

Cearense Jovita Feitosa se traveste de homem para ser voluntária e lutar na Guerra do Paraguai

A cearense Jovita Alves Feitosa nasceu em Tauá, a 8 de março de 1848, e faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1867. Uma campanha de alistamento militar em todo País para engajar voluntários para lutar na Guerra do Paraguaia despertou a jovem de 17 anos e, travestida, com cabelos cortados e vestida de homem, ela conseguiu enganar os policiais. Porém uma mulher a reconheceu e deletou aos policiais. 
Levada ao interrogatório, a jovem chorou bastante e mostrou o desejo de lutar na guerra. Seu caso chamou a atenção de Franklin Dória, então presidente da Província do Piauí, que a incluiu no Exército Brasileiro como segundo sargento. Após receber fardamento embarcou com o corpo de voluntários. Aceita no efetivo do Estado, chegou ao Rio de Janeiro, tornando-se personalidade pública e notório. Depois de dois meses na capital carioca, seu embarco oi negado pelo Ministro da Guerra, alegando que sua condição de mulher era incompatível com o serviço na fronte de batalha.

Após ser abandonada pelo amado, o engenheiro inglês, Guilherme Noot, a jovem caiu numa profunda depressão e aos 19 anos de idade, em 1867, cometeu suicídio com um punhalada no coração.

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