quinta-feira, 11 de maio de 2017

Exemplo de vida neste mês dedicado às Mães e às Mulheres

Neste mês de maio, quando se comemoram as Mães, Mulher e Maria, o Jornal da Parquelândia homenageia, em nome de todas as mães e mulheres, a querida Eunice Lemos. Além de suas três filhas adotadas (Antônia Celene, Eudêmia Lemos e Altina Emanuelly Lemos), seus 6 netos e um bisneto, ela faz de sua vida um exemplo de dedicação incansável e sempre muito preocupada com o bem-estar das famílias e do povo em geral. Voluntária na alfabetização de jovens e adultos, ajuda aos mais carentes com emprego, médicos, internação em hospitais e ajuda financeira. Faz tudo ao seu alcance para ajudar ao próximo. Sua casa sempre foi um ponto de apoio para parentes, amigos e conterrâneos. Hospedou muitas pessoas para tratamento de saúde, dando todo apoio e assistência necessários.

Eunice é pedagoga, teóloga, agente pastoral, aposentada e dona de casa. Nasceu no Sítio Varzinha no Município de Cedro- Ce e é casada há 50 anos com Aldemir Gonçalves de Lemos.
Começou a lecionar em Umari Torto, alfabetizando adultos à luz de lamparina. Formou-se também em História e se pós-graduou em Administração Escolar. Trabalhou na Escoa Antônio Sales, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e no Colégio Santo Tomás de Aquino, onde lecionou até sua aposentadoria.

Nessas escolas sempre esteve à frente dos movimentos religiosos e procurando levar alunos e funcionários para mais perto de Deus.
Participa de atividades na Paróquia Santo Afonso, (na Parquelândia) desde o Padre William até hoje com o Padre Geovane Saraiva, onde criou e implementou pastorais e movimentos, como: Pastoral do Idoso, Terço dos Homens, Encontro de Adolescentes,   Pastoral da Divina Misericórdia, Encontro de Casais com Cristo, Ministério Extraordinário da Sagrada Comunhão (MESC) onde serviu por 35 anos, Pastoral da Liturgia da Missa das 19 horas, Apostolado da Oração, servindo sua vida inteira com muito amor e dedicação.

Sempre foi uma mulher de muita religiosidade e a semente da fé foi plantada em toda sua família, hoje todas as filhas, genros, netos e bisneto são engajados em obras, movimentos, pastorais e praticam essa fé.

Eunice e seu esposo ainda participam ativamente na Paróquia de São Sebastião, no distrito de Mangabeira, em Lavras da Mangabeira, onde nasceu seu esposo, nos festejos do padroeiro. Ali, criou mais recentemente, a Pastoral do Idoso. Na Paróquia de São João Batista, no Cedro, seu torrão natal Dona Eunice realiza o novenário do padroeiro, a pastoral da Divina Misericórdia e faz um trabalho social e religioso na Comunidade Planalto dos Lemos, que leva o nome de sua família.
Parabéns do Eunice Lemos e todas as mães  e mulheres neste mês dedicado a vocês.

Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde Pública de Fortaleza são chefiadas por mulheres

As Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde Pública do Ministério Público do Estado do Ceará estão localizadas na Parquelândia, na rua Dom Manuel de Medeiros, n° 2022. Atualmente, estão à frente dos referidos órgãos as Promotoras de Justiça Isabel Maria Salustiano Arruda Pôrto e Lucy Antoneli Domingos Araújo Gabriel da Rocha, mulheres de inegável competência e profissionalismo, que exercem o papel ministerial de fiscalização do SUS, visando garantir ações e serviços de saúde adequados à população do Município de Fortaleza.

Dentre as intervenções das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde Pública, merecem destaque a fiscalização das condições de funcionamento de Postos de Saúde e Hospitais, a atuação destinada a reduzir a carência por medicamentos, insumos e serviços médicos especializados, além da verificação da regularidade do repasse e emprego de verbas públicas destinadas à saúde.


SERVIÇO

Site: www.mpce.mp.br/pro-saude/
Endereço: Rua Dom Manuel de Medeiros, 2022- Parquelândia
Telefones: 3452.3719, 3452.3718

Ate mais ver, até mais ver meu camarada Belchior

Belchior você era um cara do interior. Que estava muito cansado do peso da cabeça, desses dez anos. Mas você deu a vida pelos seus: isto é mais forte que a morte. Sei também que qualquer distância entre nós, tornada em nada. Ensinou que quando a vida nos violentar pediremos ao bom Deus que nos ajude.  Disse: Medo-fortaleza, medo-ceará, e esqueceu do meu Ferrão!

Quando alguém vai cantar uma canção falando fácil, claro, fácil? Você passou praças, viadutos e não se lembrou de voltar, de voltar, de voltar para o nosso Estado. Você andou distante e gente de sua rua Padre Guerra, na Parquelândia (onde você veio morar aqui em Fortaleza), vai sentir saudade.Eu sei que é difícil começar tudo de novo sem você, mas eu quero tentar: quem sabe uma balada nova com amor, humor das praças cheias de pessoas.

Sei que agora você está em paz: o que eu temia chegou. Agora, eu quero tudo, tudo outra vez, inclusive minha rede branca e meu cachorro ligeiro.

Livro resgata a memória do bairro Parquelândia

Resgatar a memória de uma cidade é essencial para sabermos não só sobre a história do lugar onde vivemos, mas também sobre a nossa própria história. E como uma cidade é composta por bairros, nada mais justo do que recontar as histórias daqueles que constroem Fortaleza - em especial, a nossa Parquelândia. E é essa a proposta de Carlos Vazconcelos em seu livro “Parquelândia”, lançado em 2015.

Na obra, Vazconcelos conta a história do “bairro geométrico” desde seus primórdios – quando ainda se chamava Alagadiço e era isolado do resto da cidade – até os dias atuais, contando com depoimentos de moradores ilustres, como o jornalista Eliomar de Lima e o cineasta Henrique Dídimo. Além disso, o autor não deixa de citar lugares importantes que ajudaram a construir a identidade e a memória da Parquelândia ao longo dos anos, como o Bar Besouro Verde, a escola Topo Gigio e o Hospital São José. O eterno Colégio Júlia Jorge, vivo até hoje na memória de quem lá estudou, também é lembrado por Vazconcelos, que o define como um “novelo de saudades”.

O livro é um importante registro histórico do bairro e pode ser um ponto de partida para quem quiser saber mais sobre a Parquelândia ou estiver atrás de curiosidades. Vale lembrar que a obra pertence à Coleção Pajeú, que também conta com trabalhos sobre Benfica, Aldeota e Bom Jardim, entre outros bairros de Fortaleza.

Amadeu Furtado: médico e fundador da Associação dos Merceeiros

Amadeu Furtado médico formado pela Faculdade de Medicina da Bahia, nasceu em Ipú-CE, em 21 de julho de 1888, filho de José Furtado (comerciante) e Joana de Farias Furtado e faleceu em Fortaleza em 06 de fevereiro de 1952. Abriu seu consultório onde atendia uma grande clientela e praticava a caridade atendendo os mais pobres. Atendia também na Farmácia Teodorico, antiguíssima e pioneira em Fortaleza.

Entre sua suas várias atividades, destacam-se fundador da Associação dos Merceeiros; Professor de Química Bromatológica da Faculdade de Farmácia e Odontologia do Ceará foi Diretor por mais de uma vez; Medico Legista da Policia em 1915, e depois Diretor do Instituto Medico Legal; Presidente do Clube dos Diários, por dois períodos.

Como constituinte Amadeu Furtado assumiu a Presidência da Constituinte de 19 de março a 11 de abril de 1947, ocupou a 1ª Vice-Presidência da Mesa da União Democrática Nacional (UND). Foi governador interino no lugar do Dr. Joaquim Bastos Gonçalves, passando o cargo ao Dr. Raul Barbosa.

Na literatura, escreveu contos e artigos nos jornais de Fortaleza e do Rio de Janeiro, dentre as quais “Fé, Esperança e Caridade”, e o “Natal dos Pobres”. Que tiveram repercussão no sul do País, sendo esse último, os seguintes trabalhos científicos Psicoterapia, tese de formatura.

Amadeu Furtado foi homenageado em Fortaleza, com nome de rua e bairro. Em Ipu, sua terra natal, com nome de rua, no bairro Nova Aldeota.